Posso descrever a cena como se fosse hoje. Mal sabia ler e lá estava eu encantada com o tal livro de capa azul. Li o infinito poema para Soninha, Dudi e Grazi.
E rodava, rodava e me via vestida no tal vestido da tal Laura. Mas o meu vestido tinha mais que três babados eram mais de sete já que os números não importavam. Para cada babado uma estampa eu criava. Tempos de Bia *risos*
O vestido de Laura
É de três babados,
Todos bordados.
O primeiro, todinho,
Todinho de flores
De muitas cores.
No segundo, apenas
Borboletas voando,
Num fino bando.
O terceiro, estrelas,
Estrelas de renda
-talvez de lenda...
O vestido de Laura
Vamos ver agora,
Sem mais demora!
Que as estrelas passam,
Borboletas, flores
Perdem suas cores.
Se não formos depressa,
Acabou-se o vestido
Todo bordado e florido!
(Cecília Meireles)
E as Lauras cresceram... Grazi, Dudi, eu e Soninha
7 comentários:
Oi, tudo bem contigo?
Eu amo esse poema de Cecilia e adorei so seu pequeno texto...
meu email é osmarcios@hotmail.com
me mande noticias e muito obrigado desde já beijos.
oi meninas eu também como vcs e outras pessoas amo poesias e poemas principalmente este
nossa eu me emociono com os seus poema
Obrigada Indridy, fico feliz. Mas este poema não é meu é de Cecília Meireles.
Beijos
MEU NOME É LAURA BRISSA
ADORO PÓEMAS AINDA MAIS COM O MEU NOME
LAURA BRISSA
MODELO EM SÃO PAULO
Minha filha,
Pq vc colocou uma foto sua e de suas amigas e nao de uma LAURA de verdade??
Minha mãe não é anônima não *risos*. As meninas que estão comigo na foto estavam comigo no momento em que li pela primeira vez o vestido de Laura, tinha na época não mais que 7 anos. São pessoas especiais assim como a poesia ; )
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