quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Cílios

Entre passadas largas e lentas
Avisto dimensões sem espessura no horizonte
O pó apesar de sufocante funde-se com o amarelo
Às vezes o elo amar pode ser fatal

Corta como navalha
Rasga, consome e machuca
Mas o que sai não é o vermelho

Pode ser o assobio do vento
Capaz de percorrer timidamente sob os mantos de luz

Num piscar de olhos tudo se transforma em amarelo

Cada gota de um pensamento apaixonante
Brota uma nova gota
Sabor de sal
Assim como o mar
A mar

Navegar em paredes pintadas de amarelo
Findo o infinito
Nem que seja para rasgar o céu de amarelo
Feito primeiro raio de sol
Para abraçar e aquecer

Gabi

Um comentário:

Auíri Au disse...

"Qual a cor do amor?"

Assim como o mar, navegue nele sem destino....


beijos



Auíri Au