quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O infinito é logo ali

Infinitamente estranha ela se esconde sob o pseudônimo: borboleta
Seu sorriso já não existe
Suas cores estão desbotadas
Seu bailar está tímido

Corre infinitamente deixando rastros e rastros no chão
Ela se transforma em uma guerreira com escudos fictícios
Para que a confundam com uma formiga
Carregando o que não pode

Quem é ela então?
Ela é apenas um pássaro nômade flertando o vento
Destino?
O infinito é logo ali

Gabi

sábado, 26 de julho de 2008

O que é luxo pra você?

Luxo é desfrutar os prazeres simples da vida, camuflados pela rotina.
Viver novas experiências ou reviver lembranças.
É aguçar os sentidos, buscar sabores diferentes, sentir outros aromas.
É dar uma pausa.
Aproveitar o momento.
Luxo é poder resgatar antigas atitudes, ser você mesmo, na sua essência.
Encontrar sentido nos pequenos gestos.
É viver intensamente e valorizar cada segundo.
O que é luxo pra você?

By DMYLR

quinta-feira, 29 de maio de 2008

quinta-feira, 6 de março de 2008

Baby

Conte um conto com um zilhão de pequenas felicidades para que esta felicidade seja a grande de uma só face. Jogue-se nestes braços para fugir de mãos que te querem. A princesinha dos olhos meus é repleta de defeitos, tire da cartola então um zilhão de coisas simples. Este é o encanto que existe. Tente ficar ao lado deste ser pequeno e sentirás uma frustração enorme. Observe de longe e sentirás que tão próximo nunca ninguém esteve. Terás então um zilhão de pequenas felicidades.

Gabi

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Grito para os surdos

São exatamente tantos e não sei quantos dias após minha morte. Digo, após minha carta de liberdade.
Esbarrei com algumas poucas pessoas que quebraram minha redoma. Sobraram dedos eu sei.
Muitos preferiram conversar entre si e tirar suas próprias conclusões.
Tolo, um bando de tolos... Como se a minha pretensão não observasse atentamente as baratas imundas que saiam de suas bocas.
Tentaram me confortar com a falsa saudade.
Estúpidos, saudade de quem?
Não é possível que eu desperte este sentimento tão rápido.
Agora que são exatamente tantos e não sei quantos dias após a entrada na caverna, simplesmente esqueceram de alimentar meus ouvidos com a saudade.
Onde estão todos, todos, todos, todos, odos, odos, odos...
Descobri que estou muda.
Quando isso se consumou as palavras perderam o sentido.
Por uma fração de segundos desisti de rasgar minhas cordas vocais, tamanha intensidade que você tocou em minha mais profunda nudez.
Juro que não vou gritar, não vou fingir timidez.
Já não posso mais falar.

Gabi

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Poesia na Praça


O Sol

Amanhece e, lá no monte, o sol desponta enquanto gotas de orvalho tão sublimes que caem banhando rosas, lírios nesta linda Aurora, provado o Amor.

(Franciane Maciel)

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Um tom mais grave
Não sei se é
Talvez grave ele seja

É
Não quero mais ouvir este tom


Sol entre nuvens

Gabi

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Cílios

Entre passadas largas e lentas
Avisto dimensões sem espessura no horizonte
O pó apesar de sufocante funde-se com o amarelo
Às vezes o elo amar pode ser fatal

Corta como navalha
Rasga, consome e machuca
Mas o que sai não é o vermelho

Pode ser o assobio do vento
Capaz de percorrer timidamente sob os mantos de luz

Num piscar de olhos tudo se transforma em amarelo

Cada gota de um pensamento apaixonante
Brota uma nova gota
Sabor de sal
Assim como o mar
A mar

Navegar em paredes pintadas de amarelo
Findo o infinito
Nem que seja para rasgar o céu de amarelo
Feito primeiro raio de sol
Para abraçar e aquecer

Gabi